O nome gua-y-be, que significa encontro das águas, foi o dado pelos guarani arachané, primeiro povo a fazer morada na cidade gaúcha, onde acomodavam-se nas bordas desse imenso manancial aquático. A caça, pesca e plantio eram os principais meios de sobrevivência deste povo, que usavam suas pirogas de tronco de árvore, para ir e vir com seus alimentos e mantimentos pelas vias lacustres e fluviais  próximas as tabas.

Tradição umbu, uma cultura material do povo guarani, consiste em confecção de ferramentas a partir de pedra lascada, como projéteis e pontas de lança. As então flechas criadas desta técnica inspiraram um dos principais conceitos do plano master: os eixos.

Já antes citadas, as pirogas, feitas a partir de troncos de árvore, eram usadas para o meio de transporte dos indígenas nas águas do Guaíba. A figura da canoa, juntamente com o balançar do lago, serviu de referência para um implemento no conceito: o movimento.

O programa de necessidades foi criado com o intuito de diversificar a área de ocupação, aproximando setores públicos a pontos de lazer.