(Un)Cut Here
Projeto académico, abril 2012, ESAD Matosinhos
Cartaz realizado em conjunto com Miguel Marques na UC Projecto II, na ESAD, sob orientação da Professora Margarida Azevedo, para participação da 19ª edição do concurso «Étudiants, tous à Chaumont!" ("Estudantes, tudo para Chaumont!") integrado no «23ᵉ Festival International de l’affiche et du Graphisme", em Chaumont, França, tendo neste ano como tema «Graphisme dans l'espace public, la forme qui agit.» ("Design no espaço público, a forma que agita.").
Cartaz realizado em conjunto com Miguel Marques na UC Projecto II, na ESAD, sob orientação da Professora Margarida Azevedo, para participação da 19ª edição do concurso «Étudiants, tous à Chaumont!" ("Estudantes, tudo para Chaumont!") integrado no «23ᵉ Festival International de l’affiche et du Graphisme", em Chaumont, França, tendo neste ano como tema «Graphisme dans l'espace public, la forme qui agit.» ("Design no espaço público, a forma que agita.").
O design gráfico foi e é um meio de intervenção social, chamando sempre a atenção e tendo uma atitude crítica sobre problemáticas político-sociais, sobretudo através de cartazes. Poderemos questionar-nos em que sentido é que o suporte “cartaz” é mais eficaz que os meios “livro” e “vídeo”?
A sua fácil reprodução poderia ser o argumento mais imediato a apresentar, contudo os seguintes pontos devem ser tomados em conta: a sua fácil acessibilidade e visibilidade pública sem custos para os que “consomem” o cartaz, sem restrições nem condições (podendo criar inquietações a vários níveis no observador); como crítico eterno - mesmo com restrições de expressão pública - o design gráfico sempre procurou fazer chegar ao público a sua opinião, sendo o cartaz o melhor meio para o fazer; o cartaz pode tomar várias identidades: como manifesto, numa sociedade repressiva, como informação/comunicação numa sociedade cultural ou como código/signo num mundo desordenado.
A nossa proposta será no sentido de criar uma mensagem que provoque no seu observador inquietação sobre o papel do designer na sociedade. Assim tencionamos mostrar que o designer é a personagem que ajuda a resolver os problemas da sociedade. Esta entende que essa personagem entra em ebulição repentina e acaba por desenvolver uma resposta imediata, visão resultante sobretudo pela falta de definição daquilo que os designers entendem ser a sua profissão. Em contraponto, o designer tem uma visão diferente: entra num processo metódico e moroso para obter o resultado que deseja.
Pretendemos assim ilustrar no nosso cartaz um dos exemplos destas diferenças que por vezes ocorrem: a censura. O nosso objectivo será demonstrar que, ainda assim, o design consegue oferecer resistência a qualquer forma de censura.
Miguel Marques e Rui Ferraz
A sua fácil reprodução poderia ser o argumento mais imediato a apresentar, contudo os seguintes pontos devem ser tomados em conta: a sua fácil acessibilidade e visibilidade pública sem custos para os que “consomem” o cartaz, sem restrições nem condições (podendo criar inquietações a vários níveis no observador); como crítico eterno - mesmo com restrições de expressão pública - o design gráfico sempre procurou fazer chegar ao público a sua opinião, sendo o cartaz o melhor meio para o fazer; o cartaz pode tomar várias identidades: como manifesto, numa sociedade repressiva, como informação/comunicação numa sociedade cultural ou como código/signo num mundo desordenado.
A nossa proposta será no sentido de criar uma mensagem que provoque no seu observador inquietação sobre o papel do designer na sociedade. Assim tencionamos mostrar que o designer é a personagem que ajuda a resolver os problemas da sociedade. Esta entende que essa personagem entra em ebulição repentina e acaba por desenvolver uma resposta imediata, visão resultante sobretudo pela falta de definição daquilo que os designers entendem ser a sua profissão. Em contraponto, o designer tem uma visão diferente: entra num processo metódico e moroso para obter o resultado que deseja.
Pretendemos assim ilustrar no nosso cartaz um dos exemplos destas diferenças que por vezes ocorrem: a censura. O nosso objectivo será demonstrar que, ainda assim, o design consegue oferecer resistência a qualquer forma de censura.
Miguel Marques e Rui Ferraz