Midiateca da Cidade
Por meio da introdução das mídias digitais nas Bibliotecas, no final da década de 1970, as Midiatecas surgem, inicialmente como uma denominação para espaços dentro das mesmas, oferecendo informação através de meios diversificados em relação aos padrões convencionais, como impressos, e com o passar dos anos se consolidando como um conceito modificado de “biblioteca” através de uma nova concepção organizacional e funcional. Passaram a representar um lugar que, além de preservar e oferecer o acesso a informação através das mais diversas fontes e tecnologias, tornou-se um espaço com funções culturais, educacionais e de lazer, a partir de uma transformação o modelo tradicional de centros públicos de informação, que conservavam seus acervos de modo a torná-los acessíveis a um público exclusivo. Levando em consideração o atual ranking do Brasil quanto a educação, e influência que o uso do conhecimento tem, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, no Produto Interno Bruto e nas relações socioeconômicas de um país, além de entender que “constitui um direito humano básico o de aceder e compreender a informação”, esses novos espaços devem desempenhar um papel fundamental enquanto espaço público, para desenvolvimento pessoal, intelectual, cultural, e, inclusão social. Diante dessa realidade, esse trabalho tem o objetivo de elaborar um anteprojeto arquitetônico de uma Midiateca pública, através da caracterização organizacional e funcional da mesma, possibilitando que a proposta apresente aspectos construtivos, formais e funcionais que atendam a bons requisitos de eficiência energética, e soluções, a partir de uma análise de aspectos bioclimáticos locais, atribuindo a edificação conforto ambiental.
Midiateca da Cidade
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