VÉRTICE

COOLER

Bertussi Design

Cliente: <OU> Martiplast

Equipe: Matheus Pinto, Gustavo Billo, Henrique Dallmeyer,

Fernanda Filippin, Bruna Dipp, Guilherme Camejo, Artur Migotto, Nathália Braga.

Como um diamante lapidado cuidadosamente, a champanheira Vértice busca a arte aguda, obtusa e assimétrica para criar um berço de ergonomia surpreendente, uma obra de arte que aproveita-se da luz e da sua reflexão para criar nuances inesperadas a medida que ao redor dela nos movimentamos.
O desafio não é somente a diferenciação, mas sim tornar os pontos de contato entre o consumidor e a peça uma experiência positiva. Validaram-se questões como o armazenamento das garrafas dentro do cooler, como elas ficam dispostas, a área de contato com o gelo, o que acontece quando a peça é transportada de um local para o outro, a ergonomia da alça, a rigidez, o sistema de armazenagem pós uso, a modulação em grandes eventos, o tipo de material e o tamanho mais agradável ao consumidor.
A tipologia “facetada” trouxe uma característica estrutural de melhor desempenho, configurando uma “casca espacial” e assim permitindo a redução da espessura de parede do produto, economizando material na fabricação da peça e colaborando para a gestão sustentável da matéria-prima, neste caso o acrílico, derivado de um recurso extinguível.
O facetamento trouxe uma quebra de paradigma, já que o que existe hoje no mercado é uma predominância de linhas orgânicas e formas arredondadas. A base piramidal da champanheira Vértice é um suporte para que as garrafas, quando dispostas, não deslizem, saindo de sua posição original. Da mesma forma, os cantos onde as faces se encontram criam uma acomodação para a garrafa fazendo com que a mesma, quando transportada, não saia do seu lugar. As quatro garrafas quando dispostas dentro da peça ficam inclinadas para uma maior superfície de contato com o gelo, melhorando a eficiência térmica do produto, num perfeito casamento de forma e função.
A alça, ajustada ergonomicamente tanto para homens quanto para mulheres, localizam-se nas extremidades da champanheira, distância pensada de forma a ficar semelhante à largura dos ombros. Em grandes festas e eventos a peça permite modulações, quando se juntam pelas suas faces, criando assim grandes ilhas organizadas e com total aproveitamento do espaço. Pós-uso, as champanheiras podem ser empilhadas umas sobre as outras, facilitando a acomodação e na questão de produção facilitam o transporte e o armazenamento.