Livro de Artista: Onipresença Matemática
Título: Onipresença Matemática
Ano: 2023
Técnica: mista
Dimensão: A5 (19 x 14 cm)
Ano: 2023
Técnica: mista
Dimensão: A5 (19 x 14 cm)
O título "Onipresença Matemática" constata a natureza da matéria, do corpóreo, do que é físico, seus limites, características e condicionamentos. Reflete sobre o fato do corpo ser o único veículo possível para o que vive, e materialmente passível de mensuração, contagem, de subdivisões fracionadas, não importa em que posição o corpo se aloque, ou de que forma tente esconderijo.
Esse organismo perecível necessita do corpo geográfico para transito próprio, como palco, cenário, campo de possibilidade de movimento. Leis da física agem constantemente nisso que entendemos como realidade. Dicotomias pairam entre o que define corpo e alma, orgânico e inorgânico, natural e "técnico"...
Pensar no tema e representá-lo em obras surgiu num período de mal estar psicológico onde, quando crises ocorriam, surgiam trazendo ojeriza de estar numa pele, seja qual fosse, e de estar num lugar, seja qual fosse. A impossibilidade de fugir (vivo) dessa formatação da realidade, parecia loucura, prisão.
Há "mecanismos" nas páginas que fazem a própria estrutura do livro ser redividida, projetada pra fora, furada e etc. O livro depende do manuseio e da manipulação pra ser visualizado por completo, e apresenta internamente imagens que também ilustram a questão, metalinguisticamente. A encadernação é feita em sanfona. Como material foi usado cola, nanquim, tinta de tecido, recortes de livro, caneta esferográfica, entre outros.
Esse organismo perecível necessita do corpo geográfico para transito próprio, como palco, cenário, campo de possibilidade de movimento. Leis da física agem constantemente nisso que entendemos como realidade. Dicotomias pairam entre o que define corpo e alma, orgânico e inorgânico, natural e "técnico"...
Pensar no tema e representá-lo em obras surgiu num período de mal estar psicológico onde, quando crises ocorriam, surgiam trazendo ojeriza de estar numa pele, seja qual fosse, e de estar num lugar, seja qual fosse. A impossibilidade de fugir (vivo) dessa formatação da realidade, parecia loucura, prisão.
Há "mecanismos" nas páginas que fazem a própria estrutura do livro ser redividida, projetada pra fora, furada e etc. O livro depende do manuseio e da manipulação pra ser visualizado por completo, e apresenta internamente imagens que também ilustram a questão, metalinguisticamente. A encadernação é feita em sanfona. Como material foi usado cola, nanquim, tinta de tecido, recortes de livro, caneta esferográfica, entre outros.
