THAU III - INSTALAÇÃO

THAU III - INSTALAÇÃO 
Na poesia, Ismália passa por uma desordem mental, um caos psíquico como vemos nos primeiros versos "Quando Ismália enlouqueceu, pô-se na torre a sonhar". ​Desejando sempre a lua, Ismália poderia estar sonhando com um amor idealizado, fugindo da realidade. A partir disso, podemos observar a dualidade na poesia, onde ela via a lua do céu e a lua do mar querendo estar ao mesmo tempo nessas duas oposições. Seguindo, outra dualidade de Ismália seria em seus sentimentos apresentados no poema, que apesar de trágico pelo fator da morte, é belo, afinal Ismália quando morre, brilha igual uma estrela. ​
Após a análise e comparação entre o poema e o texto "Uma teoria sobre o estranhamente familiar", de Anthony Vidler, temos o tema da loucura fortemente expresso em ambos, podendo pegar como exemplo Freud e seu ensaio perante à psicanálise "The Uncanny", onde o psiquiatra descreve e analisa a loucura em situações do estranho e familiar.​ Outra comparação entre o poema e o nosso texto, está expressa na dualidade já mencionado anteriormente, quando a protagonista queria as duas luas é provocado uma perturbação, provoca Ismália a conseguir ser também algo duplo, como vemos nas construções que quebra seu paradigma e sua função como por exemplo.
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